Islam e Mídia é o tema do workshop promovido pela Cátedra UNESCO de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo realiza, em 23 de novembro, oferecido pelo atual porta-voz da Comunidade Islâmica Brasileira, o pesquisador do MIRE e mestrando da Metodista Sheikh Jihad Hammadeh. Sheikh Jihad Hammadeh estudou Teologia e Jurisprudência Islâmicas pela Madina Islamic University (Arábia Saudita). Os temas debatidos foram a apresentação histórica do Islam, suas bases teóricas e práticas e as formas que a comunidade islâmica tem encontrado de enfrentar a representação negativa deste grupo religioso pelas mídias.
Promove o intercâmbio e a socialização de pesquisas sobre a presença da religião e do "religioso" nos diferentes processos comunicacionais.Explora e discute teorias e de metodologias, em perspectiva transdisciplinar e tem como atividade permanente o Grupo de Estudos Mídia, Religião e Cultura (MIRE). Aberto à participação.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
MIRE promove com Grupo Teologia no Plural Colóquio Mídia, Religião e Gênero e fecha 2017 com tema instigante
Como as expressões de gênero são compreendidas e comunicadas pelas religiões? Essa provocação guiou as discussões do Colóquio Mídia, Religião e Gênero, realizado na última terça-feira (21 de novembro) com promoção do Grupo MIRE em parceria com o Grupo de Pesquisa Teologia no Plural do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo. Pastores de uma igreja inclusiva, um líder religioso do Candomblé e um ex-evangélico falaram sobre suas experiências de vida, vivências religiosas, discriminação e a importância do diálogo e da inclusão, no evento que foi organizado pelo pesquisador do MIRE Prof. Dr. Marcos Corrêa Kiambu.
O reverendo Cristiano Valério, da Igreja da Comunidade Metropolitana – ICM São Paulo, apresentou a história da ICM que acolhe a comunidade LGBT desde 1968, quando foi fundada nos Estados Unidos pelo reverendo Troy Perry. “Somos apenas uma página na história da Igreja, mas temos uma missão ousada com consequências para a Igreja toda. Agora, vemos comunidades mais tradicionais que abrem espaço à escuta afirmativa”, diz.
Para a pastora Alexya Salvador, ser recebida pela ICM representou a oportunidade de se tornar uma mulher plena e feliz. “Ser pastora trans no Brasil não é para qualquer pessoa e eu colho resultados disso. Percebo que a nossa mídia ainda é proeminentemente feita e conduzida por homens e percebemos o machismo que detém o poder e conduz tudo”, comenta a respeito da representação da comunidade LGBT nos veículos de comunicação.
Apesar da representatividade tão escassa, a pastora ressalta que as redes sociais vêm ajudando o desenvolvimento de um diálogo mais direto com as pessoas e maior divulgação dos grupos marginalizados pela sociedade. “Jamais poderia imaginar que eu, como mulher trans, estaria dentro de uma Universidade Metodista. Eu sei que isso é resultado das mídias”.
Espaços de convivência nas redes
Nas redes sociais, também, Samuel Gomes encontrou uma forma de se conhecer melhor e de contar suas histórias. Criado em uma família extremamente religiosa, o jovem encontrava dificuldade em lidar com sua homossexualidade. Hoje, faz questão de se apresentar como “preto, pobre, ex-evangélico, periférico e gay”, adjetivos que causaram sofrimento durante muitos anos em sua vida, mas que hoje permitem a identificação junto a outras pessoas na rede e em seu canal do Youtube “Guardei no Armário”, que também foi o título de seu livro, resultado de tantos textos escritos em seu blog, com histórias de descoberta e vivências fora do espectro da Igreja, em que sua família estava tão concentrada.
“Eu tinha medo de meus familiares não saberem lidar com minha sexualidade. Tive um período de sofrimento e solidão. Eram muitos medos, muitas dúvidas: eu vou para o inferno? Vou decepcionar meus pais? Será que sou errado?”, essas dúvidas somente foram respondidas quando o jovem encontrou outras pessoas que compreendiam o que ele vivenciava e o aceitavam da maneira que era. Assim, passou por um processo de autoaceitação: “depois de todas essas discussões que acompanhamos, a conclusão que podemos chegar é de que existe apenas uma doença – a LGBTfobia”.
E é contra a discriminação que as religiões de matriz africana lutam, ainda hoje, no Brasil. Rodney William, antropólogo, escritor e babalorixá, enfatiza que o Candomblé é uma religião de resistência. Em contraponto à visão preconceituosa que a maioria das pessoas tem em relação ao Candomblé, William chama a atenção ao aspecto acolhedor e aberto da religião: “antes que tudo isso [direitos da comunidade LGBT] fosse colocado em discussão, o Candomblé já fazia esse acolhimento, já acolhia essas pessoas que não eram aceitas em outros espaços”, declara.
Rodney William escreve uma coluna no site da revista Carta Capital e recebe uma grande de quantidade de comentários preconceituosos, que revela não ler. Em meio a tanta discriminação vivenciada nos dias de hoje, o pesquisador diz se ater à esperança de uma sociedade mais tolerante. “Me apoio na esperança de que possamos viver em mundo em que não haja essa divisão. Sei o quão difícil é lutar para existir”, comenta a respeito da luta da comunidade LGBT, em paralelo à luta dos negros no Brasil.
Pesquisadoras do MIRE oferecem workshop relacionado às pesquisas que realizam no desenvolvimento do doutoradoo
Por Vittória Cataldo
Quinta-feira, 19 de outubro, a Cátedra Unesco/Metodista promoveu o Workshop UNESCOM “Mulheres no audiovisual”, ministrado pelas integrantes do Grupo MIRE Patrícia Garcia, doutoranda e mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), e Patrícia Machado, doutoranda e mestre em Comunicação Social também pela UMESP.
O evento teve por objetivo discutir a relação e o papel da mulher no audiovisual, desde o cinema às mídias sociais.
Patrícia Machado focou sua apresentação no papel da mulher no cinema. Ela fez um apanhado histórico do cinema, que surgiu no final do século XIX misturando racionalismo/cientificidade com a resistência do imaginário. De acordo com Machado, tudo começou com Thomas Jeferson, nos EUA, com a criação do cinescópio e a invenção do primeiro estúdio da época, Black Maria Studios, onde faziam experimentos e a movimentação de imagens. Logos depois vieram os irmãos industriais Lumiére, em 1895, trazendo o primeiro registro fílmico “Saída dos operários”.
A tecnologia desenvolvida pela cientificidade empírica na época trouxe à luz um sonho mítico que acompanhou o ser humano por muito tempo: a movimentação das imagens. Machado explica que a ciência e a imaginação escaparam do debate religioso e foram desprezadas pelos artistas intelectuais, porém, conquistaram o público no ato de contar histórias.
A primeira mulher no cinema foi Alice Guy Baché, conhecida como a verdadeira mãe do cinema, com o The Cabagge fairy de 1896. As novas divindades passaram a ser chamadas de estrelas. No entanto, foram minuciosamente pensadas e construídas pela indústria e divulgadas universalmente pela imprensa de massa. Atores e atrizes tornaram-se referência para o público, misturando mais uma vez o real e o imaginário.
Machado ressaltou que na época várias atrizes foram exploradas. Chamadas “estrelas trágicas”, muitas viveram em condições de miséria e chegaram a cometer suicídio, mesmo trabalhando no cinema e sendo reconhecidas pelo público.
Ela esclareceu também que no início o cinema transmitia a imagem da mulher misteriosa, mas com o passar do tempo o foco foi alterado é as atrizes passaram a ser vistas como sensuais. “Em um mundo governado por um desequilíbrio sexual, o olhar masculino determinante projetou sua fantasia na figura feminina e as mulheres começaram a ser olhadas e exibidas”, destacou Machado.
Já Patrícia Garcia falou sobre as influenciadoras digitais evangélicas no Youtube. Mas antes de abordar o assunto, trouxe dados sobre a população feminina, que chega a 51,4% no país. Segundo ela, no trabalho formal, as mulheres ocupam 40,8% das vagas e possuem salários menores do que os dos homens em todos os cargos, até mesmo no setor audiovisual, onde representam uma porcentagem de 40%, de acordo com uma pesquisa realizada pela Catho.
Garcia disse que as Influenciadoras Digitais têm mais aceitabilidade do público em campanhas publicitárias, principalmente na categoria de entretenimento. De acordo com ela, as youtubers se expandiram para outras áreas, como a literatura, o cinema e o teatro.
Concluindo o evento, Patrícia Garcia apresentou uma série de vídeos produzidos pelas principais youtubers brasileiras e abriu um debate sobre o tema para todos os participantes.
Fonte: Portal Metodista
MIRE reflete sobre imagens de devoção na religiosidade latino-americana
A reunião de outubro de 2017 do MIRE contou a participação especial do Prof. Dr. João Rangel Marcelo (na segunda fila da foto, à esq.), da UNITAU, que apresentou suas pesquisas em torno das imagens na religiosidade popular latino-americana. Fotógrafo e professor de fotografia Rangel trouxe ao grupo o desafio de trabalhar com imagens da religiosidade sob o viés do popular.
O consumo dos produtos da fé e a religião nas redes digitais são temas de apresentações em reunião do MIRE
O grupo MIRE esteve reunido em 19 de setembro para interagir com duas apresentações de temas instigantes para os estudos em Mídia, Religião e Cultura. A primeira foi introduzida pelo Prof. Dr. Kleber Carrilho, atual diretor da Escola de Comunicação, Educação e Humanidades da Metodista: "Deus: sucesso ou salvação? O consumo dos produtos da fé" (foto 1). Na segunda, o grupo ouviu a apresentação on-line do Dr. Moisés Sbardelotto (foto 2), que apresentou o livro recém-lançado, resultado de sua tese de doutoramento pela Unisinos, em 2016: "E o Verbo se fez rede – Religiosidades em reconstrução no ambiente digital”.
Na manhã desse dia, a integrante do Grupo Renata Cardias defendeu a tese de doutorado “A FESTA DE SANTO ANTÔNIO NO QUILOMBO DO MANDIRA: comunicação, imaginário e identidade". Parabéns, Renata (com bolo celebrativo na foto).
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Próxima reunião do MIRE refletirá religião e consumo e religiosidades no ambiente digital
A próxima reunião do MIRE acontece em 19 de setembro, terça. Nesse dia, o horário da reunião será, excepcionalmente, das 15 às
17h (tempo menor) por conta da defesa de tese de Renata Cardias, “A FESTA DE SANTO
ANTÔNIO NO QUILOMBO DO MANDIRA: comunicação, imaginário e identidade", que acontecerá nesse mesmo dia, das 10h30 às (possivelmente) 14h. Dessa forma,
as pessoas do grupo poderão participar e haverá um intervalo antes da
reunião.
Nesta reunião do MIRE será apresentado o estudo do Prof. Dr. Kleber Carrilho, atual diretor da Escola de Comunicação, Educação e
Humanidades: "Deus:
sucesso ou salvação? O consumo dos produtos da fé". Haverá também
a participação do Dr. Moisés Sbardelotto, que apresentará o
livro recém-lançado, resultado de sua tese de doutoramento pela Unisinos, em
2016: "E o Verbo se fez rede – Religiosidades em reconstrução
no ambiente digital”.
Programação:
15h - Abertura/informes
15h20 - Estudo "Deus:
sucesso ou salvação? - O consumo dos produtos da fé" por Kleber
Carrilho
16h20 - Apresentação do livro
"E o Verbo se fez rede" por Moisés Sbardelotto
17h - Encerramento
Para quem participar on line, o link para a transmissão é: https://www.youtube.com/watch?v=ZN4r29pUwUU
Lançamentos de livros vinculados ao MIRE neste setembro de 2017
Neste setembro de 2017 serão lançados dois livros vinculados ao MIRE:
No dia 21 será lançado o livro-guia "Nossas Senhoras do Brasil" (Pólen Livros), de Alexandra Gonsalez, em 21 de setembro. Livro produzido em homenagem aos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, com prefácio da também integrante do MIRE Patrícia Fox Machado. Museu de Arte Sacra de São Paulo, 21/9, quinta-feira, 11h. Av. Tiradentes, 676 – Luz Estação Tiradentes do Metrô
O lançamento oficial acontece dentro da abertura da exposição “300 anos de Devoção Popular”, com curadoria de Cesar Augusto Bustamante Maia e Fabio Magalhães. O livro estará disponível para venda no local, que tem entrada gratuita e contará com uma série de atividades culturais, artísticas e religiosas promovidas pelas Secretarias de Cultura e de Turismo do Estado de S. Paulo.
O livro estará disponível para pré-venda no site da editora (www.polenlivros.com.br) a partir do dia 7 de setembro de 2017, com entregas a partir do dia 20 de setembro pelos Correios. A publicação em pré-venda segue com um brinde especial.
Debate-lançamento do livro "Do Púlpito às Mídias Sociais. Evangélicos na Política e Ativismo Digital" (Editora Prismas), de Magali Cunha. Centro de Formação e Pesquisa do SESC SP, 27 de setembro, quarta-feira, 19h30. R. Dr. Plínio Barreto, 285, 4o andar - Bela Vista, São Paulo.
O primeiro capítulo traz uma visão dos estudos que analisam a presença dos evangélicos no Brasil desde a chegada dos primeiros missionários no século 19 e a construção da identidade do grupo em meio ao extenso mosaico formado pela diversidade de dinâmicas religiosas no País.
A relação com as mídias e com a política é destaque nesta parte do texto, que procura apresentar uma síntese das principais abordagens das diferentes ciências que se debruçam sobre o fenômeno, incluindo trabalhos da própria autora. Já o segundo capítulo apresenta a relação entre mídia, religião e política na segunda década do século 21, com ênfase na atuação da Bancada Evangélica no Congresso Nacional e na crescente presença de lideranças do segmento religioso em debates e campanhas frente à pautas políticas do seu interesse.
O terceiro capítulo fecha o livro com a novidade que emerge dos estudos deste tema: a emergência do ativismo digital evangélico. Por meio de pesquisa no Facebook e no Twitter, duas das mais populares mídias sociais acessadas por brasileiros, a autora levantou os perfis mais atuantes entre ativistas digitais evangélicos e traçou um quadro com suas características em termos de influência nas mídias.
As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição. Detalhes aqui.
O livro pode ser adquirido por meio do PagSeguro: aqui.
MIRE realiza 1º Seminário Temas Contemporâneos em Mídia, Religião e Cultura e abre atividades do segundo semestre 2017
Para abrir as atividades do segundo semestre de 2017, o MIRE realizou o 1º Seminário Temas Contemporâneos em Mídias, Religião e Cultura “Religião, Política e Ativismo Digital”, em 21 de agosto.
A programação da manhã incluiu a conferência, que foi também Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Metodista, "Democracia e Mídias Sociais", com o Prof. Wilson Gomes (UFBA). O docente da Universidade Federal da Bahia falou sobre Democracia e Mídias Sociais, abordando a atuação de grupos mobilizados na internet. O professor afirma que dois movimentos conservadores agem nas redes: o ‘antipetismo’ e o ‘trumpismo à brasileira’, que se manifestam como um ódio aos partidos de esquerda, aos direitos humanos, à discussão de gênero e se movimentam pedindo o retorno da Ditadura Militar.
“Em meu levantamento, vi que esse é um movimento de jovens, pessoas com 30 anos ou um pouco mais, que não viveram a Ditadura. Temos a primeira geração de brasileiros que não viveu uma Ditadura autoritária, mas é uma juventude autoritária”, comenta. Pesquisando, também, algumas expressões agressivas na internet, analisa que algumas atitudes só podem ser explicadas considerando a teoria de ambiente social, que permite certos comportamentos aos usuários.
“Os ambientes sociais são forças de constrangimento ou reconhecimento social, quanto mais o indivíduo é recompensado por certo comportamento, mais extremo se torna. Por que as pessoas se sentem à vontade para atacar outras nas redes? Porque os ambientes sociais on-line permitem isso. Diferente da vida, eles podem ser personalizados. As decisões de seguir ou deixar de seguir alguém, por exemplo, criam grupos por afinidade, as chamadas bolhas”, explica.
Além dessas bolhas, Gomes chama a atenção aos ‘hubs’ que compartilham dessas opiniões. Blogueiros, personalidades famosas, políticos, religiosos e ativistas que postam conteúdo de ódio e alcançam grandes números nas redes sociais. “É um ativismo digital para atacar o direito dos outros e há um eco desse discurso de ódio. O Trump, por exemplo, é um ativista social, é um Obama por outro lado, porque se articula pelas redes”, comenta.
E para rebater essa onda de ódio, Gomes convida professores e pesquisadores a participar das redes: “precisamos de intelectuais públicos, atuando na esfera pública e digital, porque outros já estão ocupando esse espaço”. Você pode conferir a confêrencia completa aqui.
Ao final da conferência a coordenadora do MIRE Profa. Magali Cunha (foto, à dir) apresentou sua obra “Do Púlpito às Mídias Sociais: Evangélicos na política e ativismo digital”, já introduzindo a programação da tarde.
Na parte da tarde, os participantes puderam conhecer como atuam três ativistas evangélicos nas mídias sociais no painel Ativismo evangélico progressista e as mídias digitais. O pastor José Barbosa Júnior, a jornalista Nilza Valéria Zacarias (Frente Evangélica pelo Estado de Direito) e a Profa. Valéria Vilhena (Evangélicas pela Igualdade de Gênero) apresentaram depoimentos sobre suas ações políticas pelas mídias. Ao final o Prof. Sérgio Amadeu da Silveira (UFABC) teceu comentários e elencou os desafios para este tipo de prática.
A programação da manhã incluiu a conferência, que foi também Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Metodista, "Democracia e Mídias Sociais", com o Prof. Wilson Gomes (UFBA). O docente da Universidade Federal da Bahia falou sobre Democracia e Mídias Sociais, abordando a atuação de grupos mobilizados na internet. O professor afirma que dois movimentos conservadores agem nas redes: o ‘antipetismo’ e o ‘trumpismo à brasileira’, que se manifestam como um ódio aos partidos de esquerda, aos direitos humanos, à discussão de gênero e se movimentam pedindo o retorno da Ditadura Militar.
“Em meu levantamento, vi que esse é um movimento de jovens, pessoas com 30 anos ou um pouco mais, que não viveram a Ditadura. Temos a primeira geração de brasileiros que não viveu uma Ditadura autoritária, mas é uma juventude autoritária”, comenta. Pesquisando, também, algumas expressões agressivas na internet, analisa que algumas atitudes só podem ser explicadas considerando a teoria de ambiente social, que permite certos comportamentos aos usuários.
“Os ambientes sociais são forças de constrangimento ou reconhecimento social, quanto mais o indivíduo é recompensado por certo comportamento, mais extremo se torna. Por que as pessoas se sentem à vontade para atacar outras nas redes? Porque os ambientes sociais on-line permitem isso. Diferente da vida, eles podem ser personalizados. As decisões de seguir ou deixar de seguir alguém, por exemplo, criam grupos por afinidade, as chamadas bolhas”, explica.
A coordenadora do POSCOM Metodista Profa. Marli dos Santos (esq) coordenou a conferência/Aula Magna ministrada pelo Prof. Wilson Gomes |
E para rebater essa onda de ódio, Gomes convida professores e pesquisadores a participar das redes: “precisamos de intelectuais públicos, atuando na esfera pública e digital, porque outros já estão ocupando esse espaço”. Você pode conferir a confêrencia completa aqui.
Ao final da conferência a coordenadora do MIRE Profa. Magali Cunha (foto, à dir) apresentou sua obra “Do Púlpito às Mídias Sociais: Evangélicos na política e ativismo digital”, já introduzindo a programação da tarde.
Na parte da tarde, os participantes puderam conhecer como atuam três ativistas evangélicos nas mídias sociais no painel Ativismo evangélico progressista e as mídias digitais. O pastor José Barbosa Júnior, a jornalista Nilza Valéria Zacarias (Frente Evangélica pelo Estado de Direito) e a Profa. Valéria Vilhena (Evangélicas pela Igualdade de Gênero) apresentaram depoimentos sobre suas ações políticas pelas mídias. Ao final o Prof. Sérgio Amadeu da Silveira (UFABC) teceu comentários e elencou os desafios para este tipo de prática.
O seminário inaugurou a série que deve ser realizada pelo MIRE a cada semestre. O próximo, no primeiro semestre 2018, trará a temática de Gênero.
Fonte principal: Portal Metodista
Fonte principal: Portal Metodista
Presença do MIRE em eventos até setembro de 2017: acompanhe
Até setembro 2017, o Grupo de Pesquisa MIRE fez-se representar por meio de seus/suas integrantes em três importantes congressos acadêmicos:
- I Encontro do Centro de Estudos em História Cultural das Religiões (CEHIR) na Unicamp, de 18 a 20 de abril. Magali Cunha (Poscom Metodista) e Karina K. Bellotti (UFPR) [foto] falaram na mesa "Religiões e Comunicação. Contribuições para os debates no mundo contemporâneo". Três integrantes apresentaram trabalhos no Simpósio Temático Mídia e Religião: Lindolfo Alexandre de Souza ("Uma emissora de inspiração católica na internet: a experiência da Rádio Brasil Campinas"), Karina Bellotti ("'O maior líder que já existiu' - as figuras de Jesus na mídia de autoajuda/1980-2010") e Jorge Miklos, juntamente com Tatiana Penna ("A palavra mata, o corpo vivifica: o paradigma ecológico da comunicação na Umbanda"). Karina Belotti também coordenou uma sessão deste grupo.
- I Encontro do Centro de Estudos em História Cultural das Religiões (CEHIR) na Unicamp, de 18 a 20 de abril. Magali Cunha (Poscom Metodista) e Karina K. Bellotti (UFPR) [foto] falaram na mesa "Religiões e Comunicação. Contribuições para os debates no mundo contemporâneo". Três integrantes apresentaram trabalhos no Simpósio Temático Mídia e Religião: Lindolfo Alexandre de Souza ("Uma emissora de inspiração católica na internet: a experiência da Rádio Brasil Campinas"), Karina Bellotti ("'O maior líder que já existiu' - as figuras de Jesus na mídia de autoajuda/1980-2010") e Jorge Miklos, juntamente com Tatiana Penna ("A palavra mata, o corpo vivifica: o paradigma ecológico da comunicação na Umbanda"). Karina Belotti também coordenou uma sessão deste grupo.
- 12a Conferência Brasileira de Comunicação Eclesial (ECLESIOCOM), realizada na PUC-
Campinas/SP, em 17 de agosto, sob a coordenação do integrante do grupo Prof. Lindolfo Alexandre de Souza, coordenador do Curso de Jornalismo daquela instituição. Além da presença da Profa. Magali Cunha, que é coordenadora-geral da Eclesiocom, e da participação do Prof. Jorge Miklos como comentarista da palestra da Profa. Joana Puntel, várias/os integrantes do MIRE apresentaram trabalhos em alguns dos 11 GTs do evento:
Próximos eventos com presença do MIRE:
Campinas/SP, em 17 de agosto, sob a coordenação do integrante do grupo Prof. Lindolfo Alexandre de Souza, coordenador do Curso de Jornalismo daquela instituição. Além da presença da Profa. Magali Cunha, que é coordenadora-geral da Eclesiocom, e da participação do Prof. Jorge Miklos como comentarista da palestra da Profa. Joana Puntel, várias/os integrantes do MIRE apresentaram trabalhos em alguns dos 11 GTs do evento:
- Barbara Stefannie Paiva de Melo, "Imagens e elementos religiosos na cultura midiática: o caso do programa de tv o mundo segundo os brasileiros"
- Carlos Eduardo Bertin, "Jornal Brasil Seikyo: um estudo sobre publicação da budista no Brasil"
- Kelma Amabile Mazziero de Souza, "O Tarô e a Prática Oracular na Era da Midiatização Espiritual"
- Larissa Pothin Preuss, "O Profeta na Instância da Imagem Ao Vivo"
- Lindolfo Alexandre de Souza, "Marketing católico e liberdade em um contexto de pós-modernidade"
- Luís Henrique Marques, "Vita Santi Aemiliani: leitura à luz da Análise Crítica do Discurso de hagiografia utilizada como instrumento de comunicação no processo de cristianização dos meios rurais da Espanha visigótica"
- Patricia Garcia Cosgta, "Uma Análise das Garotas Youtubers como Construtoras de Memória"
- Patricia Santos Machado, "Nossa Senhora do céu e da terra: As muitas faces de Maria e a imagem da soberania feminina que (re)une os mundos"
- Tássia Aguiar de Souza, "Religião nas mídias e contra-hegemonia: a visita de Donald Trump ao Papa pelos memes"
Prof. Jorge Miklos (esq), Profa. Magali Cunha e Prof. Lindolfo Alexandre na mesa de abertura da Eclesiocom 2017 |
Um grupinho do MIRE no intervalo da Eclesiocom |
- Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), realizado na Universidade Positivo, Curitiba/PR, de 6 a 9 de setembro. Participaram com trabalhos:
- Jorge Miklos, GP Comunicação, Imagem e Imaginários: "Estereotipia do sagrado na mediosfera: Um estudo sobre a representação da espiritualidade afro-brasileira no humor do Porta dos Fundos"
- Magali do Nascimento Cunha, GT Comunicação para a Cidadania: "Intolerância e violência religiosas no noticiário das grandes mídias brasileiras: a propósito do Relatório Brasil (2011 – 2015)"
- Priscila Vieira e Souza, GP Fotografia: "Imagens Protestantes: Fotografia, Religião e Modernidade no Brasil"
- Ricardo Costa Alvarenga, GP Comunicação e Desenvolvimento Regional e Local: "Os modelos de comunicação para o desenvolvimento e a Igreja Católica na América Latina: iniciando um debate"
- Workshops UNESCOM: Comunicação e Religião, com Ricardo Alvarenga (26 de abril, na Metodista); Comunicação e Intolerância, com Magali Cunha (7 de junho, na Metodista).
- Seminário Evangélicos, Mídia e Poder, promovido pelo Coletivo Entre Nós, com a participação de Magali Cunha, em 9 de março, na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista Livre/SP.
- III Congresso Internacional de Teologia e Ciências das Religiões, promovido pela Faculdade Unida, Vitória/ES, de 22 a 25 de agosto, com participação de Magali Cunha na temática dos 500 anos da Reforma Protestante.
- Debate "Evangélicos, Igrejas Evangélicas e Política", com Leandro Ortunes (21 de julho, Instituto Polis, SP)
- Café Teológico no Museu de Arte Sacra de São Paulo, com Patricia Fox Machado: "Nossa Senhora: a integradora dos mundos" (9 de agosto).
- Lançamento do livro-guia "Nossas Senhoras do Brasil" (Pólen Livros), de Alexandra Gonsalez, em 21 de setembro. Livro produzido em homenagem aos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, com prefácio da também integrante do MIRE Patrícia Fox Machado. Museu de Arte Sacra de São Paulo, 21/9, quinta-feira, 11h. Av. Tiradentes, 676 – Luz Estação Tiradentes do Metrô
- Debate-lançamento do livro "Do Púlpito às Mídias Sociais. Evangélicos na Política e Ativismo Digital" (Editora Prismas), de Magali Cunha. Centro de Formação e Pesquisa do SESC SP, 27 de setembro, quarta-feira, 19h30. R. Dr. Plínio Barreto, 285, 4o andar - Bela Vista, São Paulo.
- Colóquio 500 anos da Reforma Protestante: dimensões religiosas, políticas e culturais, com a participação de Magali Cunha, com o tema Evangélicos no Brasil e Direitos Humanos. Promoção da Linha de Pesquisa Intersubjetividade e Pluralidade: Reflexão e Sentimentos na História, do PGHIS-UFPR e o Nupper (Núcleo Paranaense de Pesquisa em Religião). No Instituto Goethe de Curitiba-PR, 04 de outubro, a 9h-21h.
Integrantes do MIRE publicam artigos sobre gênero e religião
As integrantes do MIRE Patricia Garcia Costa e Patricia Fox Machado, estão presentes na edição do primeiro semestre de 2017 da revista Mandrágora, do Grupo de Estudos de Gênero e Religião Mandrágora/NETMAL - do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo. A publicação destes artigos é importante para o MIRE tanto por representar socialização dos conteúdos de pesquisas do grupo, como também por assegur a marca da interdisciplinaridade que caracteriza o MIRE. Os artigos podem ser conhecidos aqui.
MIRE realiza pesquisa no evento Marcha para Jesus 2017
Seguindo a mesma orientação da pesquisa realizada em 2016 no evento Marcha para Jesus, o Grupo MIRE promoveu nova pesquisa em 2017. Mais uma vez, o levantamento foi coordenado por Leandro Ortunes (integrante do grupo, doutorando da PUC-SP), com organização das colegas do MIRE Barbara Melo e Patrícia Garcia (mestranda e doutoranda do Poscom Metodista). Neste evento, realizado em 15 de junho, em São Paulo, buscou-se alcançar a maior diversidade possível de perfis. Por isso, a pesquisa contou com 19 entrevistadores que aplicaram 424 questionários no horário de pico do evento (das 10 às 14h). Os pesquisadores se distribuíram em três pontos (Estação da Luz, na Praça da Luz e na Av. Tiradentes, nºs 676 a 1285) para buscarem participantes concentrados nos diferentes carros de som (agrupamentos por afinidade de diferentes denominações) e alcançarem a alta circulação de pedestres nas saídas das estações Luz (Metro e CPTM). O questionário, com 21 questões (seis de perfil religioso, socioeconômico e cultural e 15 de perfil político), é basicamente o mesmo aplicado na Marcha para Jesus de 2016 (com pequenas atualizações). Veja os resultado de 2016 aqui.
Os resultados alcançados em 2017 podem ser conferidos aqui. Eles repercutiram nas seguintes mídias noticiosas, entre outras:
Carta Capital
Infomoney
Notícias Brasil On Line
Leandro Ortunes também participou do debate 'Evangélicos, Igrejas Evangélicas e Política', promovido pelo Instituto Polis, em 21 de julho, quando teve oportunidade de falar sobre os resultados da pesquisa.
Os resultados alcançados em 2017 podem ser conferidos aqui. Eles repercutiram nas seguintes mídias noticiosas, entre outras:
Carta Capital
Infomoney
Notícias Brasil On Line
Leandro Ortunes também participou do debate 'Evangélicos, Igrejas Evangélicas e Política', promovido pelo Instituto Polis, em 21 de julho, quando teve oportunidade de falar sobre os resultados da pesquisa.
2º Colóquio de Pesquisa do MIRE aconteceu em junho
O 2º Colóquio de Pesquisa do Grupo MIRE aconteceu em 20 de junho, coordenado por Alexandra Gonsalez. Nesse evento, foram apresentadas três pesquisas vinculadas ao grupo:
- A Dissertação de Mestrado, defendida em 2016, por Ricardo Alvarenga, no Poscom Metodista, intitulada: "A comunicação da Igreja Católica no Brasil - tendências comunicacionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil"
- O projeto de Tese de Doutorado, qualificado no primeiro semestre de 2017, no Poscom Metodista, por Luis Erlin Gomes Gordo: "Comunicação Material com as Divindades – tipos e formas de ex-votos na religiosidade popular"
- Os resultados do estágio pós-doutoral realizado pela Profa. Magali Cunha, em 2016, com o projeto intitulado: "Mídia, religião e política no Brasil: o ativismo evangélico nas mídias sociais", que resultou no livro "Do Púlpito às Mídias Sociais. Evangélicos na Política e Ativismo Digital", publicado pela Editora Prismas em junho de 2017.
- A Dissertação de Mestrado, defendida em 2016, por Ricardo Alvarenga, no Poscom Metodista, intitulada: "A comunicação da Igreja Católica no Brasil - tendências comunicacionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil"
- O projeto de Tese de Doutorado, qualificado no primeiro semestre de 2017, no Poscom Metodista, por Luis Erlin Gomes Gordo: "Comunicação Material com as Divindades – tipos e formas de ex-votos na religiosidade popular"
- Os resultados do estágio pós-doutoral realizado pela Profa. Magali Cunha, em 2016, com o projeto intitulado: "Mídia, religião e política no Brasil: o ativismo evangélico nas mídias sociais", que resultou no livro "Do Púlpito às Mídias Sociais. Evangélicos na Política e Ativismo Digital", publicado pela Editora Prismas em junho de 2017.
O Colóquio contou com participantes presenciais e on-line, que discutiram os temas e apresentaram sugestões para desdobramentos e futuras pesquisas.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
Colóquio de Pesquisas do MIRE foi realizado em 17 de maio
O Colóquio de Pesquisas do MIRE aconteceu na reunião de 17 de maio de 2017. Com 20 participantes (12 presenciais e oito on-line), a mesa, coordenada pelo Ms. Luis Erlin (foto abaixo ao centro), contou com a apresentação e o debate em torno de três pesquisas de integrantes do grupo.
A primeira apresentação foi o projeto de tese de doutorado por Patrícia Garcia Costa (foto abaixo, ao centro). Ela ingressou no programa de doutorado neste semestre e está formulando o projeto "Novos formadores de opinião: A geração de garotas Youtubers evangélicas e sua influência no processo de decisão dos espectadores". Patrícia Costa ouviu do grupo uma série de sugestões em torno de conceitos e referencial teórico e trajeto metodológico, e o registro da importância do tema frente às transformações na cultura gospel proporcionadas pelas mídias digitais. Veja os slides da apresentação aqui.
O segundo a apresentar foi o Dr. Leandro de Paula (foto abaixo, à dir,). Ele apresentou a tese de doutorado defendida em 2016 na UFRJ com o título "Entre a saúde e o risco: a experiência da fé segundo a mídia secular no Brasil e nos EUA (2001-2013)". Temas como a relação fé e espaço público, a midiatização do conceito de fundamentalismo a partir dos anos 1970 e as agendas positivas e negativas em torno da compreensão do lugar social da religiosidade e das religiões, tais como representadas nas mídias, foram amplamente tratados por Leandro de Paula. Veja os slides da apresentação aqui.
Na terceira apresentação, o Dr. Luis Henrique Marques (foto abaixo, à esq.) expôs o conteúdo do seu estágio pós-doutoral, realizado na Faculdade Cásper Líbero, em 2016, intitulado "Marketing católico: leitura crítica a partir do conceito de midiatização". Com o tema, o grupo discutiu a aceitação e a rejeição do marketing religioso no contexto do Catolicismo Brasileiro e a criação de celebridades clérigas como estratégia de captação de fiéis e venda de produtos. Os slides da apresentação estão aqui.
Foram destacadas na reunião, também, as atividades que envolverão o grupo nos próximos meses:
- XII Eclesiocom. Promoção: Cátedra UNESCO/Metodista em parceria com a PUC-Campinas (sede do evento), 17 de agosto de 2017; Inscrições de trabalhos até 15 de junho (com desconto até 31 de maio)
- Brazilian Studies Association (BRASA) - PUC-Rio, 25 a 28 de julho de 2017; Inscrições de trabalhos até 31 de maio
- Pesquisa – Tendências Políticas entre Evangélicos (Marcha para Jesus). Atividade de campo - Junho de 2017
Coordenação: Leandro Ortunes; Assistência: Patrícia Garcia e Bárbara Mello
- Seminário Temas Contemporâneos em Mídia, Religião e Cultura. Tema: Evangélicos na Política e Ativismo Digital. Promoção: MIRE. Local: UMESP, 28 de agosto, segunda.
Foram também indicados dois websites para pesquisa e intercâmbio:
- o Blog Mídia, Religião e Sociedade, editado pelo doutorando da UNISINOS Marco Túlio de Souza.
- o website do pesquisador australiano recentemente aposentado Peter Horsfield, uma referência internacional nos estudos em Mídia, Religião e Cultura.
A próxima reunião do MIRE, 20 de junho, terça-feira, das 14h às 17h, terá um novo Colóquio de Apresentação de Pesquisas:
- Ricardo Alvarenga (dissertação de mestrado defendida em 2016)
- Magali Cunha (estágio pós-doutoral, 2016)
Foram destacadas na reunião, também, as atividades que envolverão o grupo nos próximos meses:
- XII Eclesiocom. Promoção: Cátedra UNESCO/Metodista em parceria com a PUC-Campinas (sede do evento), 17 de agosto de 2017; Inscrições de trabalhos até 15 de junho (com desconto até 31 de maio)
- Brazilian Studies Association (BRASA) - PUC-Rio, 25 a 28 de julho de 2017; Inscrições de trabalhos até 31 de maio
- Pesquisa – Tendências Políticas entre Evangélicos (Marcha para Jesus). Atividade de campo - Junho de 2017
Coordenação: Leandro Ortunes; Assistência: Patrícia Garcia e Bárbara Mello
- Seminário Temas Contemporâneos em Mídia, Religião e Cultura. Tema: Evangélicos na Política e Ativismo Digital. Promoção: MIRE. Local: UMESP, 28 de agosto, segunda.
Foram também indicados dois websites para pesquisa e intercâmbio:
- o Blog Mídia, Religião e Sociedade, editado pelo doutorando da UNISINOS Marco Túlio de Souza.
- o website do pesquisador australiano recentemente aposentado Peter Horsfield, uma referência internacional nos estudos em Mídia, Religião e Cultura.
A próxima reunião do MIRE, 20 de junho, terça-feira, das 14h às 17h, terá um novo Colóquio de Apresentação de Pesquisas:
- Ricardo Alvarenga (dissertação de mestrado defendida em 2016)
- Magali Cunha (estágio pós-doutoral, 2016)
Eclesiocom 2017 tem inscrições abertas até 15 de junho
Nesta 12ª edição do evento, na PUC-Campinas (17 de agosto), a Eclesiocom contará com a contribuição da Profa. Dra. Joana Puntel, que fará conferência sobre o tema "Novos paradigmas da comunicação e sua incidência na transmissão e vivência da fé" e o Prof. Jorge Miklos (UNIP/MIRE) fará os comentários. Saiba mais sobre a programação e sobre como se inscrever aqui. As inscrições de trabalhos (resumos expandidos) vão até 15 de junho.
Ativismo digital evangélico é tema de livro sobre pesquisa ligada ao MIRE
A relação entre religião e política é um fenômeno que marca
o momento atual da política brasileira, em que os evangélicos se colocam com
destaque na arena como um bloco organicamente articulado: não são mais “os
crentes” ou os grupos fechados de outrora. A separação social, “do mundo”,
deixa de ser um valor evangélico da tradição fundamentalista-puritana: eles são
hoje um grupo que desenvolve a cultura “da vida normal” combinada com a
religião com presença nas mídias, artistas e celebridades, moda própria, inserção
no mundo do mercado e do entretenimento. Além disso, este segmento se vê
fortalecido como parcela social que tem suas próprias reivindicações e
interesses e pode eleger seus próprios representantes para os espaços de poder
público. Qual o lugar das mídias neste processo de afirmação? Entre os muitos
olhares, percebe-se que o ativismo digital evangélico emerge como um novo
fenômeno neste processo e o livro “Do púlpito às mídias sociais. Evangélicos na
política e ativismo digital”, da Profa. Magali do Nascimento Cunha, é uma contribuição para a sua avaliação.
A obra, dividida em três capítulos, resulta da pesquisa
empreendia pela autora, durante estágio pós-doutoral realizado na Universidade Federal da Bahia, em 2016. O campo de estudos privilegia a relação entre
mídia, religião e política sob a ótica das transformações culturais que têm
sido vivenciadas pelo segmento evangélico, em especial a partir dos anos 1990.
O primeiro capítulo traz uma visão dos estudos que analisam a presença dos
evangélicos no Brasil desde a chegada dos primeiros missionários no século 19 e
a construção da identidade do grupo em meio ao extenso mosaico formado pela
diversidade de dinâmicas religiosas no País. A relação com as mídias e com a
política é destaque nesta parte do texto, que procura apresentar uma síntese
das principais abordagens das diferentes ciências que se debruçam sobre o
fenômeno, incluindo trabalhos da própria autora. Já o segundo capítulo
apresenta a relação entre mídia, religião e política na segunda década do
século 21, com ênfase na atuação da Bancada Evangélica no Congresso Nacional e
na crescente presença de lideranças do segmento religioso em debates e
campanhas frente às pautas políticas do seu interesse. O terceiro capítulo
fecha o livro com a novidade que emerge dos estudos deste tema: a emergência do
ativismo digital evangélico. Por meio de pesquisa no Facebook e no Twitter,
duas das mais populares mídias sociais acessadas por brasileiros, a autora
levantou os perfis mais atuantes entre ativistas digitais evangélicos e traçou
um quadro com suas características em termos de influência nas mídias.
O livro acaba de ser publicado pela Editora Prismas (Coleção Mídia, Religião e Cultura) e será lançado em dois eventos: no Poscom-UMESP em 28 de agosto, e no Centro de Formação e Pesquisa do SESC, em 27 de setembro. Um pré-lançamento acontece no próximo 19 de junho, com transmissão ao vivo pelo Facebook.
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Reunião do MIRE acontece neste 17 de maio
Um Colóquio de Partilha de Pesquisas será a essência da reunião do MIRE nesta quarta, 17 de maio. O colóquio será coordenado pelo colega Luis Erlin com a seguinte programação:
14h10 – Abertura e anúncios – Profa. Magali Cunha
14h30 – Exposição: Ms. Patrícia Garcia Costa - Novos formadores de opinião: A geração e garotas Youtubers evangélicas e sua influência no processo de decisão dos espectadores (Projeto de Doutorado, 2017)
15h – Interação
15h15 – Exposição: Dr. Leandro de Paula - Entre a saúde e o risco: a experiência da fé segundo a mídia secular no Brasil e nos EUA (2001-2013) (Tese de Doutorado, UFRJ, 2016)
15h45 – Interação
16h – Intervalo
16h15 – Exposição: Dr. Luis Henrique Marques - Marketing católico: leitura crítica a partir do conceito de midiatização (Estágio Pós-Doutoral, 2016)
16h45 – Interação
17h – Encerramento
A reunião será transmitida ao vivo com possibilidade de interação. O link para acesso é https://youtu.be/j6VfT9GGvao.
14h10 – Abertura e anúncios – Profa. Magali Cunha
14h30 – Exposição: Ms. Patrícia Garcia Costa - Novos formadores de opinião: A geração e garotas Youtubers evangélicas e sua influência no processo de decisão dos espectadores (Projeto de Doutorado, 2017)
15h – Interação
15h15 – Exposição: Dr. Leandro de Paula - Entre a saúde e o risco: a experiência da fé segundo a mídia secular no Brasil e nos EUA (2001-2013) (Tese de Doutorado, UFRJ, 2016)
15h45 – Interação
16h – Intervalo
16h15 – Exposição: Dr. Luis Henrique Marques - Marketing católico: leitura crítica a partir do conceito de midiatização (Estágio Pós-Doutoral, 2016)
16h45 – Interação
17h – Encerramento
A reunião será transmitida ao vivo com possibilidade de interação. O link para acesso é https://youtu.be/j6VfT9GGvao.
Blog Mídia, Religião e Sociedade traz entrevista com a Profa. Magali Cunha sobre a histórica relação dos evangélicos com as mídias
O blog "Mídia, Religião e Sociedade" teve origem no início de 2013 a partir de uma disciplina sobre mídia e religião ministrada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pelo então mestrando em Comunicação, hoje doutorando na UNISINOS Marco Túlio de Sousa. Um grupo no Facebook foi criado com o nome“Mídia, Religião e Poder” a fim de suscitar debates entre os alunos e compartilhar conteúdos sobre a temática. Posteriormente, o grupo se expandiu para além dos interesses mais imediatos da disciplina contando com a adesão de outros pesquisadores. O blog foi então criado em 2015 com o propósito de dar mais visibilidade ao tema e servir de plataforma para divulgação das pesquisas sobre o assunto. O blog é de propriedade de Marco Túlio de Sousa e também possui uma página no facebook onde os novos conteúdos são divulgados.
No relançamento do blog neste maio de 2017 é publicada a primeira parte de uma entrevista exclusiva, ampla, com a docente coordenadora do MIRE Profa. Magali do Nascimento Cunha.
A docente falou sobre a mudança do perfil dos evangélicos no Brasil a partir da relação que este grupo construiu historicamente com a mídia. Nesta primeira parte da entrevista, ela trata da emergência e transformação da “cultura gospel” e da recente mudança de posição das Organizações Globo sobre os evangélicos. Se antes prevalecia uma postura de combate, atualmente se consolida cada vez mais uma tentativa aproximação visando um novo nicho de mercado. Na segunda parte da entrevista, a ser publicada em alguns dias, Magali Cunha fala de sua pesquisa mais recente, que trata da complexa relação entre evangélicos, mídia e política. Veja aqui.
A docente falou sobre a mudança do perfil dos evangélicos no Brasil a partir da relação que este grupo construiu historicamente com a mídia. Nesta primeira parte da entrevista, ela trata da emergência e transformação da “cultura gospel” e da recente mudança de posição das Organizações Globo sobre os evangélicos. Se antes prevalecia uma postura de combate, atualmente se consolida cada vez mais uma tentativa aproximação visando um novo nicho de mercado. Na segunda parte da entrevista, a ser publicada em alguns dias, Magali Cunha fala de sua pesquisa mais recente, que trata da complexa relação entre evangélicos, mídia e política. Veja aqui.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Memória e Religião foi o tema da reunião do MIRE deste 12 de abril (parte das Jornadas: Comunicação, Cultura e Memória)
A reunião do MIRE que aconteceu neste 12 de abril, foi parte das Jornadas: Comunicação, Cultura e Memória, promovidas pelos Programas de Pós-Graduação em Comunicação da Metodista, da Universidade de São Caetano do Sul, da Universidade Paulista e da Escola Superior de Propaganda e Marketing.
"Memória e Religião" foi o tema da última aula da segunda etapa das Jornadas iniciadas em 2016. Naquele momento três aulas aconteceram (duas na ESPM e uma na UNIP) e em 2017 foram foi realizada a segunda etapa, com duas aulas, uma na USCS em 11 de abril ("Memória e Narrativas", com a Profa. Priscila Perazzo) e esta do dia 12 de abril, em parceria com o MIRE, Memória e Religião.
A aula foi aberta com uma exposição introdutória da Profa. Magali Cunha (foto abaixo ao centro), com uma revisão teórica da articulação entre memória, comunicação e religião (veja aqui a apresentação em PPT e o link para o PDF do principal livro de Jan Assmann). A partir dela, foram apresentadas duas pesquisas relacionadas à memória da ditadura civil-militar entre os evangélicos brasileiros: um caso da religião atuando na preservação das memórias subterrâneas e outro da religião atuando com silenciamento dessas memórias.
A primeira pesquisa foi apresentada pela Dra. Ana Caroline Castro (foto acima à esq.), a memória do Projeto Brasil Nunca Mais, que resultou na produção do documentário Coratio - 30 anos de Brasil Nunca Mais, que ela realizou junto com Gabriel Mitani (assista aqui). A segunda foi exposta pelo Ms. Marcelo Ramiro (foto acima à dir.) e é o resultado da dissertação de Mestrado defendida no Poscom/Metodista em março passado, e trata do silenciamento da memória da ditadura no jornal Expositor Cristão da Igreja Metodista (veja o conteúdo apresentado aqui).
Participantes do MIRE e pesquisadores/as interessados/as na temática, juntamente com a Profa. Priscila Perazzo, da USCS, estiveram presentes no evento, que contou com a participação on-line de 12 pessoas pelo Hangout e mais 21 pessoas pela transmissão ao vivo do Facebook (que teve até o fechamento desta matéria 1.305 visualizações). Toda a transmissão está gravada e pode ser assistida no canal do Youtube do MIRE (assista aqui) ou no Facebook (assista aqui).
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Reunião de abril será parte das Jornadas: Comunicação, Memória e Cultura
A próxima reunião do MIRE acontecerá no dia 12 de abril, que será parte das Jornadas: Comunicação, Cultura e Memória, promovidas pelos Programas de Pós-Graduação em Comunicação da Metodista, da Universidade de São Caetano do Sul, da Universidade Paulista e da Escola Superior de Propaganda e Marketing.
É a segunda etapa das Jornadas iniciadas em 2016, em que três aulas aconteceram (duas na ESPM e uma na UNIP) e agora teremos a segunda etapa, com duas aulas, uma na USCS em 11 de abril (Memória e Narrativas) e a outra no 12 de abril, em parceria com o MIRE, Memória e Religião. Se alguém puder estar nos dois dias 11 e 12/4, será excelente. Caso não, nossa reunião do MIRE será articulada com as Jornadas.
Este evento oferece certificação mas para isto é preciso se inscrever pelo email: sidnei.chiari@uscs.edu.br, indicando nome, email e instituição a que está vinculado/a.
Programa da reunião/Jornadas do dia 12/4:
14h – Abertura
14h10 - Memória, comunicação e religião – bases teóricas – Magali Cunha
14h50 – O caso Brasil Nunca Mais – Ana Castro
15h30 – O caso Expositor Cristão – Marcelo Ramiro
16h10 – Intervalo
16h25 – Questões e síntese
Programa da reunião/Jornadas do dia 12/4:
14h – Abertura
14h10 - Memória, comunicação e religião – bases teóricas – Magali Cunha
14h50 – O caso Brasil Nunca Mais – Ana Castro
15h30 – O caso Expositor Cristão – Marcelo Ramiro
16h10 – Intervalo
16h25 – Questões e síntese
Integrante do MIRE defende Dissertação de Mestrado
O integrante do MIRE Marcelo Ramiro defendeu, em 29 de março, a Dissertação de Mestrado "Mídia Cristã e Ditadura Civil-Militar: Memória dos
Silenciamentos no Jornal Expositor Cristão da Igreja Metodista”. O trabalho foi orientado pela profa. Magali Cunha e a banca foi formada pelas profas
Priscila Perazzo (USCS) e Elizabeth Gonçalves (Metodista).
Marcelo Ramiro obteve aprovação, com a recomendação da banca de que o conteúdo, relevante, deve ser tornado público. Ele já começa a realizar isto com a apresentação do trabalho na reunião do MIRE que será integrada ás Jornadas: Comunicação, Cultura e Memória, em 12 de abril.
Marcelo Ramiro obteve aprovação, com a recomendação da banca de que o conteúdo, relevante, deve ser tornado público. Ele já começa a realizar isto com a apresentação do trabalho na reunião do MIRE que será integrada ás Jornadas: Comunicação, Cultura e Memória, em 12 de abril.
MIRE publica livro e é base para coleção de editora
Em 2016 foi lançado o livro do MIRE, "Mídia, Religião e Cultura. Percepções e tendências em perspectiva global", organizado pelas Profas. Karina Bellotti e Magali Cunha, pela Editora Prismas.
A novidade é que a editora propôs a criação de uma Coleção Mídia, Religião e Cultura, dirigida pela coordenadora do MIRE Profa, Magali Cunha. Saiba mais sobre a coleção e a comissão editorial aqui.
A editora propôs que o primeiro livro da coleção seja o resultado da pesquisa do estágio pós-doutoral da profa. Magali Cunha, realizado na Universidade Federal da Bahia, sobre o ativismo digital evangélico. Os demais poderão ser encaminhados à avaliação da comissão editorial.
Reunião de março debateu pesquisas e possibilidades futuras para estudos em Mídia e Religião
A reunião do MIRE realizada em março passado, abriu as atividades do ano com o estudo do texto "Religião e Mídia: notas sobre pesquisas e direções futuras para um estudo interdisciplinar", de Jeremy Stolow (Universidade de Concordia, Montreal, Canadá). A reflexão foi conduzida por Patrícia Machado e Ricardo Alvarenga. Veja aqui os slides com os tópicos enfatizados.
Ricardo Alvarenga (à esq) e Patrícia Machado (ao centro) conduziram a reflexão do texto de Jeremy Stolow |
Além da reflexão do texto, o grupo tratou dos eventos do calendário acadêmico que podem participação ativa do MIRE. Recordou, ainda, o lançamento do livro do GP em 2016, "Mídia, Religião e Cultura. Percepções e tendências em perspectiva global", organizado pelas Profas. Karina Bellotti e Magali Cunha, pela Editora Prismas. A novidade é que a editora propôs a criação de uma Coleção Mídia, Religião e Cultura, dirigida pela coordenadora do MIRE Profa, Magali Cunha. Na proposta, a abertura da coleção será a publicação do livro resultante da pesquisa do estágio pós-doutoral da profa, Magali Cunha, realizado na Universidade Federal da Bahia, sobre o ativismo digital evangélico. Saiba mais sobre a coleção e a comissão editorial aqui.
Outra novidade foi a tradicional transmissão da reunião para participantes on-line pelo Hangout. Além da transmissão ao vivo, a reunião agora fica gravada e pode ser assistida posteriormente por quem não pode participar e por quem quiser revisar os conteúdos. Patrícia Machado organizou o processo. O vídeo editado com o conteúdo de toda a reunião de março pode ser acessado aqui. Clique aqui para acessar o canal do MIRE (Grupo de Pesquisa MIRE) no Youtube.
As próximas reuniões no primeiro semestre de 2017 acontecerão em 12 de abril, 17 de maio e 21 de junho, quartas-feiras, das 14 às 17h.
Assinar:
Postagens (Atom)